Distância: 16,76km
Tempo em movimento: 4:36h
09:00h / 0,0km / 0,0km / -20.076553º, -43.982978º – Pontualmente como havíamos pensado que atrasaríamos iniciamos nossa caminhada. Não é possível estacionar o carro na via de acesso ao portão da Serra da Calçada que também é compartilhada com os Condomínios Retiro das Pedras e Serra dos Manacás, portanto, deixamos em uma rua próxima ao posto de combustível Curva do Retiro. Isso estende o percurso, por trecho, em 1,3km mas a subida já serve de aquecimento.
09:17h / 1,3km / 1,3km / -20.083748º, -43.989570º – De frente para o portão já havia uma grande movimentação de pessoas e principalmente ciclistas. O local todo é muito utilizado para a prática do MTB e Downhill e nos fins de semana fica muito cheio. Interessante que já existe uma estrutura básica para auxiliar o ciclista com um ponto de ferramentas e bomba de ar para pneus.
09:40h / 1,4km / 2,7km / -20.093921º, -43.983643º – Chegamos ao primeiro waypoint de referência que é a antena. De lá já começamos a ter uma vista interessante de toda a região. Infelizmente a área já sofreu uma queimada este ano e estava sem parte da vegetação.
Após a antena existem várias opções de caminhos para seguir e vale uma pausa para consultar o GPS e ver qual rumo gostaria de tomar, apesar de não haver caminho errado.
10:08h / 1,9km / 4,6km / -20.108749º, -43.985986º – Com um pequeno desvio da trilha chegamos a um antigo galpão e casa abandonados.
10:35h – Após pausa nas estruturas abandonadas, de volta a trilha, sol quente, vegetação rasteira, chegamos a um ponto de mirante bom para ser contemplado.A partir desse ponto a trilha já fica mais inviável para bicicletas e apenas encontramos com caminhantes. Começamos a descida para o Forte de Brumadinho com muitas pedras que renderiam uma escalaminhada leve na volta. A vegetação passa a ser um pouco mais alta e a sombra e o vento auxiliam no calor.
11:02h / 2,5km / 7,1km / -20.118113º, -43.995015º – Chegamos ao Forte. É realmente um museu a céu aberto. Sua estrutura em pedra, medindo 40m x 50m, com paredes de 5m de altura e pontos de 1m de espessura, se insere de forma serena uma estrutura brutal em meio a uma mata alta em um ambiente de campo aberto.
Interessante observar que o Forte ainda protege a mata indiretamente das queimadas quase anuais que ocorrem na região, o que possibilitou esse desenvolvimento ímpar de uma pequena floresta.
A diferença de temperatura também é absurda. Antes de nossa entrada o GPS marcava 31ºC e poucos minutos depois, forte adentro, 27ºC. Sensação bem mais agradável tornando-o um ótimo ponto para descanso e propício para fazer um lanche.
11:32h / 0,0km / 7,1km – Trilha a frente, de volta ao sol, seguimos para a Cachoeira e Poço Encantado. Descida que vai se tornando íngreme, com partes de cascalho, vale ter um cuidado a mais para não escorregar.
11:53h / 0,5km / 7,6km / -20.120986º, -43.992610º – Juntamente com o Forte, o caminho vale a visita por chegar nesse trecho de riacho. Mesmo em agosto, mês seco, longe das chuvas, ainda corre a água que dará origem ao poço mais a frente. As pedras e a mata criam mais um ponto de descanso e contemplação. A trilha segue na outra margem do rio.
12:05h / 0,3km / 7,9km / -20.122946º, -43.994700º – Chegamos ao Poço Encantado que é seguido de vários outros como o Poço do Peixe, do Cipó, do Sol e Poço dos Sonhos. Os locais são pequenos e como já estavam cheios, era impossível de comportar mais pessoas. O jeito foi se acomodar um pouco mais acima no rio e aproveitar a água gelada para relaxar os pés. Nessa hora é válido trazer uma pastilha de cloro e repor o estoque de água.
12:37h – Descanso feito, hora de voltar. Após a saída da mata, consideramos este trecho de cascalho, agora subida, adicionado o calor que fazia, o mais difícil desta trilha.
13:10h / 0,7km / 8,7km – Mais uma pausa estratégica no Forte para aproveitar a sombra e o local que agora estava vazio.
A partir daí temos a escalaminhada de retorno ao mirante e trecho tranquilo de trilha em estrada aberta.